Cefaleias Secundárias

As cefaleias podem ser primárias ou secundárias.
– Cefaleias primárias: Não têm uma etiologia definida e incluem enxaqueca, cefaleia tensional e cefaleia em salvas.
– Cefaleias secundárias: São sintomas de uma doença subjacente, neurológica ou sistêmica (ex.: meningite, dengue, tumor cerebral).
As Cefaleias Secundárias podem decorrer de: 1.Doenças intracranianas: Tumores cerebrais, hemorragias, infecções (como meningite) e lesões estruturais, 2.Doenças sistêmicas: Hipertensão arterial, doenças metabólicas, infecções sistêmicas, entre outras.
A cefaleia secundária deve ser considerada quando há sinais de alerta ou fatores de risco que sugerem uma causa subjacente. Alguns cenários em que se deve pensar em cefaleia secundária incluem:
- Início súbito e grave: Se a dor de cabeça começa de forma repentina e é intensa, pode indicar uma causa subjacente, como hemorragia ou infecção.
- Mudanças de características da cefaleia já existente. “A primeira ou pior dor de cabeça da vida”.
- Início após os 50 anos de idade.
- Cefaleia que progride em intensidade e frequência rapidamente, em dias ou semanas.
- Cefaleia que ocorre exclusivamente durante tosse, atividade sexual ou esforço físico.
- lterações neurológicas: Fraqueza, dormência, dificuldade de fala ou visão turva associadas à cefaleia podem ser preocupantes.
- Febre e rigidez de nuca: Esses sintomas podem sugerir meningite.
- Histórico de câncer: Pacientes com histórico de câncer podem desenvolver cefaleias secundárias devido a metástases cerebrais.
- Imunossupressão: Pessoas com sistema imunológico comprometido (como pacientes com HIV ou em tratamento imunossupressor) têm maior risco de infecções cerebrais.
- Trauma craniano recente: Qualquer lesão na cabeça deve ser avaliada quanto a possíveis cefaleias secundárias.
- Alterações sistêmicas: Hipertensão descontrolada, doenças metabólicas ou uso excessivo de medicamentos podem contribuir.
Para o diagnóstico, a descrição dos sintomas é fundamental. Exames como análises de sangue e imagens (raio-X, tomografia computadorizada, ressonância magnética) podem ser necessários para casos complexos.
O tratamento inclui medicamentos: Analgésicos, anti-inflamatórios, triptanos e tratar a causa subjacente (ex.: infecções, tumores).
As cefaleias secundárias podem deixar sequelas, dependendo da doença subjacente.
Na suspeita de uma cefaleia secundária agendar uma consulta urgente com um neurologista.